Difusão de hélio

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Átomo de hélio

A difusão de hélio é uma consequência do decaimento nuclear com a emissão de núcleos de hélio nas chamadas emissões alfa. Elementos como o urânio e o tório produzem hélio em zircões como um subproduto de sua radioatividade. Esse hélio escoa para fora dos zircões rapidamente em uma vasta gama de temperaturas. Se os zircões têm realmente cerca de 1,5 bilhões de anos (a idade que a datação convencional dá, assumindo uma taxa constante de decaimento), quase todo o hélio deveria ter se difundido dos zircões há muito tempo. Mas há uma quantidade significativa de hélio ainda dentro dos zircões, mostrando que suas idades são de 6.000 +/- 2.000 anos. O decaimento acelerado deve ter produzido um bilhão e meio de anos na quantidade de hélio nesse curto período de tempo.

Um modelo de difusão de hélio proposto

Já nos anos 1970, Robert Gentry apontou que as rochas pareciam estar retendo mais hélio do que deveriam, usando os modelos padrão. Russell Humphreys, Steven Austin, Andrew Snelling, e John Baumgardner, os três primeiros professores do Institute for Creation Research e o último, um cientista do Los Alamos National Laboratory, conceberam um modelo usando o que era conhecido sobre difusão de hélio em zircões. O relatório deles [1] sugeriu que a quantidade de hélio no zircão era bem maior do que o que seria observado numa terra antiga, citando um erro de cinco ordens de magnitude. Seguindo o método científico, eles usaram seu modelo para prever um conjunto de taxas de difusão em temperaturas até então não experimentadas. Humphreys afirma que essas previsões foram validadas em uma experiência separada relatada em seu relatório de 2004 [2].

Kevin Henke, um instrutor na Universidade de Kentucky, gastou 25.000 palavras desafiando esses resultados.[3] Humphreys respondeu em um relatório de 2005.[4]

Ligações externas

Ver também