Archaeopteryx

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Archaeopteryx
Archaeopteryx-model.jpg
Classificação Científica
  • Reino: Animalia
  • Filo: Chordata
  • Classe: Aves
  • Ordem: Archaeopterygiformes
  • Família: Archaeopterygidae
  • Gênero: Archaeopteryx
  • Espécie: A. lithographica
Nome binomial

Archaeopteryx lithographica

O Archaeopteryx é uma ave extinta que os evolucionistas argumentam possuir algumas características reptilianas, fazendo-o ser classificado como uma forma de transição evolutiva, e é considerado o primeiro dos chamados dinossauros emplumados. Ele foi associado, geologicamente, com o Jurássico tardio e datado pelos métodos de datação radiométrica em 150 milhões de anos. De acordo com o U.S. National Park Service (Dinosaur National Monument) (Monumento Nacional do Dinossauro):

Os fósseis de Archaeopteryx, um pequeno animal que viveu no meio dos tempos dos dinossauros, mostram traços de penas, por isso ele foi muitas vezes chamado de a primeira ave. Mas o esqueleto do Archaeopteryx parece quase exatamente como o de um dinossauro carnívoro pequeno, até pelos seus pequenos dentes afiados. Então, o que ele era--uma ave ou um dinossauro? Alguns cientistas pensam que o Archaeopteryx era ambos ao mesmo tempo: um dinossauro emplumado de sangue quente, que se tornou o ancestral das aves.[1]

Morfologia

O Archaeopteryx era uma ave plenamente adaptada ao voo e a se empoleirar (embora tivesse uma espinha não fundida, nenhum bico, um crânio de réptil, dentes de adulto, nenhum focinho reptiliano e tivesse cauda reptiliana óssea, características que não são vistas em nenhuma ave moderna). Jonathan Sarfati fala sobre a sua morfologia de ave:

O Archaeopteryx tinha penas de vôo completamente formadas (incluindo palhetas assimétricas e ventrais, reforçadas por sulcos como nas modernas aves voadoras), as asas elípticas clássicas das aves silvestres modernas, e uma fúrcula grande, para ligação dos músculos responsáveis ​​pelo golpe para baixo das asas. Seu cérebro era essencialmente o de uma ave voadora, com um grande cerebelo e córtex visual. O fato de que ele tinha dentes é irrelevante para o seu status de uma suposta transição—certo número de aves extintas tinha dentes, enquanto muitos répteis não têm. Além disso, como outras aves, tanto sua maxila (maxilar superior) e mandíbula (maxilar inferior) podiam se mover. Na maioria dos vertebrados, incluindo répteis, apenas a mandíbula se move. Finalmente os esqueletos do Archaeopteryx tinham vértebras pneumatizadas e pélvis. Isso indica a presença de tanto um saco de ar cervical quanto um abdominal, isto é, pelo menos, dois dos cinco sacos presentes nas aves modernas. Isso por sua vez indica que o projeto único de pulmão aviário já estava presente no que a maioria dos evolucionistas afirma ser a primeira ave.[2]
Fóssil de Archaeopteryx.

Características aviárias

  1. Penas estão presentes. Nenhum outro animal moderno, com exceção das aves, possui penas.
  2. O archaeopteryx tinha um hálux opositor (dedão do pé). É uma característica de aves e não de dinossauros. Um dedo do pé reverso, no entanto, é encontrado em dinossauros terópodes e alguns outros dinossauros.
  3. Fúrcula (osso da sorte de galinha) formada de duas clavículas fundidas na linha média.
  4. Publis alongados e dirigidos para trás.
  5. Os ossos são pneumáticos.

Características de répteis

  1. Pré-maxila e mandíbula não são coberto por cornos (ou os bicos não estão presentes).
  2. Região do tronco e vértebras são fundidas. Mas em outras aves são sempre fundidos.
  3. Pescoços são anexados ao crânio a partir da parte traseira como em dinossauros, não a partir de baixo, como nas aves modernas.
  4. O archaeopteryx tinha uma longa cauda óssea.
  5. O archaeopteryx tinha dentes.
  6. Aberturas nasais estão muito para a frente e são separadas do olho por um grande fenestra (orifício) preorbital. Isto é típico de répteis, mas não de aves. A fenestra quando presente em aves é muito reduzida, e está envolvido na prokinesis (movimento do bico).

Mosaico, não forma transicional

Evolucionistas citam o Archaeopteryx como exemplo de forma de transição porque ele possuía algumas características específicas de aves, como asas, penas e pulmão aviário com sacos aéreos, e algumas características mais típicas de répteis, como dentes, garras e uma cauda óssea. Porém, embora o Archaeopteryx possuísse características comuns aos dois grupos, tais características, em si mesmas, não são transicionais, porque já estão completamente formadas. Por exemplo, o Archaeopteryx já tinha asas e penas características das aves modernas plenamente formadas.

Carl Wieland escreve:

Em resumo, pode-se dizer que o Archaeopteryx é verdadeiramente único, e parece exibir um mosaico de caracteres, compartilhando alguns com a classe Aves e alguns com a classe Reptilia.

Ele tem um "mosaico" de caracteres em comum com ambos os grupos mas não mostra nenhuma verdadeira estrutura de transição, como uma parte escama, parte pena.[3]

Assim, o Archaeopteryx é melhor descrito como um mosaico ou quimera, e não como uma forma de transição. Uma verdadeira forma transicional deveria mostrar estruturas que em si mesmas fossem transicionais, e deveria haver várias de tais formas de transição se a evolução fosse verdadeira. Por exemplo, deveria haver vários fósseis mostrando a transição de patas de répteis para asas de aves, vários fósseis mostrando a transição de escamas para penas, etc.

Jonathan Sarfati comenta:

Na verdade, como afirmado, das poucas formas de transição geralmente alardeadas, a maioria são na verdade quimeras. Não, os criacionistas há muito simplesmente solicitam uma sequência de criaturas com certas características seguindo consistentemente uma série, por exemplo, 100% pata/0% asa → 90% pata/10% asa →… 50% pata/50% asa… → 10% pata/90% asa → 0% pata/100% asa."[4]

Notícias

Galeria

Referências

  1. Dinosaurs and Dinosaur National Monument pelo U.S. National Park Service.
  2. Sarfati, Jonathan. Refuting Evolution 2 Chapter 8 - Argument: The fossil record supports evolution. Greenforest AR: Master Books, 2002. (p131-132)
  3. Carll Wieland, Archaeopteryx. Creation 1(1):12–16, junho de 1978.
  4. Jonathan Sarfati, Argument: The fossil record supports evolution. Refuting Evolution 2, capítulo 8.

Ligações externas

Referências criacionistas

Referências seculares

Ver também