A Eva Mitocondrial viveu há apenas 6.500 anos (Talk.Origins)

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Afirmação CB621.1:

Pesquisa recente mostra a taxa de mutação em mitocôndria muito maior do que pensado previamente [Loewe e Scherer 1997]; Gibbons 1998]. A data da "Eva Mitocondrial", a ancestral materna comum de toda a humanidade, foi baseada nessa taxa de mutação. O relógio molecular revisado indica que ela viveu há cerca de 6.500 anos, não há cerca de 200.000 anos como previamente alegado.

Fonte: Wieland, Carl, 1998. A shrinking date for 'Eve'. Creation Ex Nihilo Technical Journal 12(1): 1-3.


Resposta da CreationWiki:

(citações do Talk.Origins em azul)

1. A afirmação é fundamentada primariamente no trabalho de Parsons et al. 1997, que descobriu que a taxa de substituição era cerca de 25 vezes maior na região de controle da mitocôndria, que é menos de 7% do genoma mitocondrial (mtDNA). Estudos revisados de todo o mtDNA descobrem que a região de controle varia grandemente em taxas de substituição em diferentes populações, mas que o resto do mtDNA não mostra tal variação Ingman et al.. Usando o mtDNA excluindo a região de controle, eles colocaram a idade da ancestral mitocondrial comum mais recente em 171.500 +/- 50.000 anos atrás

O que o Talk.Origins está convenientemente deixando de mencionar é que, estudos como o de Ingman's et al., que produzem datas para a "Eva Mitocondrial" de aproximadamente 200.000 anos, baseiam suas taxas de mutação na suposição de que humanos e chimpanzés tiveram um ancestral comum há cinco milhões de anos.

A partir da distância genética média entre todos os humanos e a sequência de um chimpanzé (0,17 substituições por sítio) e da suposição, baseada em evidência paleontológica e genética, de um tempo de divergência entre humanos e chimpanzés de 5 milhões de anos, a taxa de mutação (μ) para a molécula mitocondrial, excluindo o D-loop, é estimada em 1,70 x 10-8 substituições por sítio por ano. Ingman et al.

Isso mostra claramente que tais datas são calculadas assumindo-se a evolução.

  • Gibbons 1998 se refere a mutações que causam heteroplasmia (herança de duas ou mais sequências de mtDNA). Isso não se aplica à pesquisa sobre a Eva mitocondrial, que é baseada apenas em taxas de mutação de substituição.

ERRADO! Ann Gibbons (1998) indica apenas que a descoberta de altas taxas de heteroplasmia levou ao estudo. É claro a partir da descrição das medidas que eram taxas de mutação de substituição que estavam sendo medidas diretamente.

2. Um estudo semelhante à pesquisa sobre a Eva mitocondrial foi feito em uma região do cromossomo X que não recombina com o cromossomo Y menor; ele colocou a ancestral comum mais recente 535.000 +/- 119.000 anos atrás. Kaessmann et al. 1999.

A data de Henrik Kaessmann é, mais uma vez, baseada na suposição de que humanos e chimpanzés tiveram um ancestral comum há cinco milhões de anos.

Assumindo-se uma divergência entre chimpanzés e humanos de 5 milhões de anos, uma data baseada tanto em evidência molecular como paleontológica, aproximadamente 1 substituição por 100.000 anos vai se acumular nessas sequências. (Kaessmann et al. 1999.)

  • Uma vez que o tamanho populacional dos cromossomos X é efetivamente três vezes maior do que o das mitocôndrias (pode-se herdar dois cromossomos X das mulheres e um dos homens), a ancestral comum mais recente deveria ser cerca de três vezes aquela da Eva mitocondrial, e é.

Isso assume que todos os cromossomos X vieram de um único cromossomo X, mas dado o fato de que todas as mulheres têm dois e todos os homens têm um, é mais provável que eles vieram de três cromossomos X originais. Isso é o que a Bíblia indicaria uma vez que Adão teria tido um cromossomo X e Eva teria tido dois cromossomos X.

Quando isso é levado em consideração, as datas para essas duas ancestrais comuns mais recentes se tornam aproximadamente a mesma da Eva mitocondrial. Assim, tudo o que isso mostra é que o erro produzido ao se utilizar suposições evolutivas é aproximadamente proporcional para o DNA mitocondrial e o DNA do cromossomo X. Isso simplesmente iria sugerir que as taxas de mutação em humanos e chimpanzés são semelhantes tanto para o DNA mitocondrial como para o DNA do cromossomo X.


Quando tudo isso é colocado junto, a mudança medida no DNA mitocondrial fornece uma data da origem do homem de cerca de 6.000 anos. É apenas ao se assumir a evolução que se obtém 100.000 a 200.000 anos ou mais.